sábado, 24 de março de 2012

O gordinho (Parte 4)

Depois de uma semana de ausência aqui estou eu novamente. Não vou dar desculpas, eu não escrevi esses dias simplesmente por que não estava "afim", ou melhor, não estava inspirado para escrever e quem escreve sabe que quando apenas se digita o texto sai uma porcaria. Mas enfim, vamos aos fatos.

Eu contei tudo nos mínimos detalhes, o Gordinho ficou puto da vida e educadamente pediu minha senha para poder ver o ocorrido, eu passei sem nenhum problema. Alguns minutos depois ele me contou que discutiu por telefone com o namorado e até jogou a aliança fora. Eu dei todo o meu suporte e sorri maquiavelicamente por dentro como um vilão das histórias da Disney. A situação estava ao meu favor e eu finalmente poderia te-lo só pra mim. 

Depois que o gordinho terminou com o namorado eu finalmente poderia te-lo só pra mim, começamos a namorar, todos os finais de semana eu ia a sua casa e lá assistíamos filmes, bebíamos e fazíamos coisas de casais...rsrs Eu conheci os amigos dele saímos todos juntos para barzinhos e para casa uns dos outros (exceto na minha).

Até hoje me lembro de um fato muito engraçado, o Gordinho trabalhava perto da minha casa e algumas vezes no seu horário de almoço ele ia lá para matar a saudade e fazer coisinhas safadas, em um desses dias terminamos tudo e eu fui abrir o portão para ele ir embora, no exato momento em que ele entrou no carro minha mãe apareceu na rua, ela estava muuuuito adiantada, ela nunca chegava naquele horário. O Gordinho nem percebeu e foi embora.
- Oi mãe, você chegou cedo!
- É que eu fui no médico e depois resolvi vir direto pra cá.
- Hum.
- Quem era aquele?
- Meu namorado.

Ela nada falou e entrou em casa, naquela época ainda estávamos numa fase meio complicada devido ao fato de eu ter contado que era Gay e ela estava começando a aceitar isso e fizemos o que geralmente as pessoas fazem de melhor, não tocamos mais no assunto.


quinta-feira, 15 de março de 2012

O gordinho (Parte 3)

Foi simples e rápido, ele pegou um Eno e antes de me entregar ou de eu ter a oportunidade de agir ele me deu um baita de um beijo. 

No outro dia parecia que nada tinha acontecido. Não me lembro exatamente do que aconteceu, só sei que o Gordinho se prontificou a nos levar para casa. Me lembro apenas de que o amigo deles falava bastante e até cantou para nós, ao contrario do que tenham pensado nessas suas mentes malignas ele canta muito bem.
Depois desse dia eu evitei o amigo e mantive conversas com o Gordinho onde ele me revelou que sempre quis ficar comigo, mas que como demoramos para nos conhecer ele começou a namorar e blá, blá, blá...




Em duas ou três ocasiões nós ficamos e concretizamos o ato quando ele tinha terminado/ brigado com o namorado.. Eu tinha os dois adicionados no bom e velho Orkut até que um dia o Gordinho me falou que devido as diversas brigas ambos tinham decidido cancelar suas contas. Estava tudo muito bem até que por coincidência do destino  eu encontrei um perfil do tal do namorado do Gordinho no Orkut (é verdade). Como bom Ariano que sou, fiz o Maldito que quando decide ter algo, ou alguém, não mede escrúpulos, o que eu fiz?  Entrei o MSN no mesmo momento e contei o que tinha visto e para a minha "sorte" havia um recado bastante suspeito e entregador na pagina de recados do namorado, algo no melhor estilo: "Adorei nossa noite e quero te ver de novo". Eu contei tudo nos mínimos detalhes, o Gordinho ficou puto da vida e educadamente pediu minha senha para poder ver o ocorrido, eu passei sem nenhum problema. Alguns minutos depois ele me contou que discutiu por telefone com o namorado e até jogou a aliança fora. Eu dei todo o meu suporte e sorri maquiavelicamente por dentro como um vilão das histórias da Disney. A situação estava ao meu favor e eu finalmente poderia te-lo só pra mim.


sábado, 10 de março de 2012

O gordinho (Parte 2)

Sei que em determinado momento estávamos todos no quarto, eu com o amigo e o gordinho com o namorado, cada um beijando e acariciando seu par...


Sim, fizemos sexo todos no mesmo quarto, mas ninguém viu o que o outro estava fazendo por que as luzes estavam apagadas e estava realmente muito escuro. Ninguém tocou ninguém além do seu par pois estávamos em camas separadas, portnato não se animem por que não rolou um surubão onde ninguém é de ninguém... rsrsrs






Enfim, o máximo que aconteceu foi escutar gemidos alheios. Os "atos" foram finalizados e depois de vários minutos eu comecei a passar mal, devido ao tanto que bebi, mas fiquei mal mesmo. Corri  para o banheiro e coloquei até as tripas pra fora. Não sei quanto a vocês, mas eu depois de passar mal, se não dormir fico ainda mais benado (o.O). Ai a merda estava feita por que eu já estava afim do gordinho e queria de toda qualquer maneira pegar ele, mas como fazer isso sem que o namorado percebesse? Fiz a primeira tentativa, tirei a roupa e entrei debaixo do chuveiro na água fria para tentar tirar um pouco do efeito da bebida, sem sucesso, foi então que eu tive a brilhante idéia de gritar de lá:
- ALGUÉM PODE ME AJUDAR AQUI?
É claro que eu esperava que o dono da casa fosse me ajudar, mas não foi isso que aconteceu. O amigo foi quem veio me socorrer, creio eu que não fiquei com cara de bunda até por que ele foi muito gentil comigo, me ajudou e tirou um pouco de proveito da situação, mas bem pouco mesmo por que eu não estava em condições de fazer mais nada...rsrs






Depois do banho, escovei os dentes (claaaro) e voltamos para o quarto, ficamos todos conversando e eu fiquei com aquela sensação ruim no estomago. Foi então que me veio a mente uma segunda idéia para ficar com o gordinho (sim eu era persistente e já tinha percebido que ele estava afim também), eu pedi educadamente e da forma mais natural possível um Sal de Frutas, ele prontamente disse que tinha na cozinha e me conduziu até lá. Foi simples e rápido, ele pegou um Eno e antes de me entregar ou de eu ter a oportunidade de agir ele me deu um baita de um beijo.

sexta-feira, 9 de março de 2012

O gordinho (Parte 1)

Eu sei que prometi a vocês contar sobre a minha "mania de perseguição", mas é que neste exato momento me lembrei de um fato que marcou um estágio da minha vida e preciso compartilhar com vocês.

Estava eu no Chat do Uol conversando com dezenas de pessoas quando um "Gordinho Safado" me chamou para conversar, naquela época eu estava meio aficionado pela idéia de "pegar" um cara um pouco mais redondinho, conversamos, trocamos idéias e eu via as fotos dele no Jurássico UOL K. As fotos eram bem quentes. Conversamos pelo MSN, combinamos alguns encontros, mas infelizmente nção deram certo. Eu estava doido para conhece-lo, mas a nossa "agenda" não estava se encontrando.
Dentre as varias conversas ele me disse que começou a namorar, mesmo assim mantivemos o contato, nessa época eu coloquei meu piercing no lábio e uma semana depois ele me chamou para sair com ele, o namorado e mais um amigo. Eu como sempre topei.
Nos encontramos na Vieira de Carvalho e devido ao piercing eu supostamente não poderia beber, fato que eu ignorei completamente. Nos encontramos os quatro, fomos para o bar, bebemos, eu conheci o tal amigo que fisicamente não me interessou (Ele era mais gordinho que o gordinho, moreno, com um sorrisão e boca grossa), mas depois das conversas, cervejas e insistência do gordinho e seu namorado eu resolvi ficar com ele. Nos beijamos, a pegada era boa, mas mesmo assim minhas intenções estavam voltadas para o gordinho.



Depois de algumas latinhas, idas ao banheiro, beijos e amassos, resolvemos ir para a casa do gordinho. Antes passamos no supermercado para reabastecer o estoque de cerveja e quando chegamos ao local eu já estava tão bêbado que até hoje não me lembro exatamente dos fatos...rsrsrs
Sei que em determinado momento estávamos todos no quarto, eu com o amigo e o gordinho com o namorado, cada um beijando e acariciando seu par...

quarta-feira, 7 de março de 2012

O chato!

Eu tinha uma idéia diferente de postagem para hoje, o querido Peter fez um comentário na ultima postagem que  que me lembrou de uma situação que aconteceu comigo, como sou meio esquecido resolvi postar agora para não deixar de contar depois.... A chave para eu lembrar desse fato foi: : "A pessoa ouve vários nãos e mesmo assim...".

O ocorrido foi o seguinte, estava eu na balada, com os meus amigos dançando numa boa e conversando como sempre fazíamos, naquele momento eu não estava procurando por ninguém, só queria dançar e curtir a balada com os meus amigos por pelo menos umas duas horinhas antes de começar a "caçar".
Eis que de repente eu sinto algo bater de leve na minha bunda, olhei para trás tranquilamente e um cara moreno claro, pouco coisa mais alto, magro que eu e de aparência não agradável para o meu gosto, sorriu de forma safada pra mim. Ignorei. E voltei a dar atenção aos meus amigos. Poucos minutos depois a mesma coisa aconteceu de novo. Ignorei. O cara continuou insistindo por diversas vezes até que eu olhei com cara a cara mais feia e emburrada que pude, acho que ele não entendeu pois continuou insistindo até que eu convidei os meus amigos a mudar de lugar e não vi mais o individuo a noite inteira.


Alguns dias depois ao chegar na porta da balada, sozinho descobri que a mesma estava fechada e havia uma multidão parada na frente. Como não tinha nenhuma outra opção do que fazer fiquei ali na frente, acabei encontrando o meu ex da Minha primeira experiência Homossexual (conto esses detalhes depois) e após ele ir embora me sentei em frente a um estabelecimento e imaginem a minha surpresa ao perceber que o mesmo cara que insistia em ficar encostando na minha bunda estava sentado do meu lado. Fingi que não tinha visto, o que não adiantou de nada e ele começou a puxar assunto, como sou educado respondia apenas o que era perguntado, sem dar vasão para mais assunto. Ele deu vaaarias indiretas e diretas de que queria ficar comigo e eu neguei o tempo todo até por que havia muita incompatibilidade entre nós. Primeiro por que ele não fazia o meu tipo fisicamente, isso pra mim pode não ser via de regra e ignoro o físico se a pessoa tem uma conversa legal (sim, eu realmente faço isso), mas infelizmente não rolou química. O cara ficou tão desesperado que resolveu apelar para a tatica da bebida que é simples, faça o interessado encher a cara e depois faça o que quiser com ele por que provavelmente vai ficar facinho. Mas como eu ja conhecia aquele truque disse que não bebia (MENTIRAAAAAA...rsrsrsrs).
Para vocês terem uma idéia a insistência foi tanta que fomos para um bar onde eu tomei uma Coca-Cola, o ignorei ao máximo, foi até um pouco mal educado e fui embora para minha casa cedo e totalmente frustrado, mas felizmente livre daquele chato.



domingo, 4 de março de 2012

Garoto de Programa...


Antes que o titulo da postagem comece a causar mais do que mamilos gostaria de deixar claro que nunca fiz programa e nunca contratei os serviços de um profissional do sécxu. Na verdade esta postagem é para falar de um fato muito curioso que aconteceu várias vezes comigo ao sair na noite gay paulistana. Os caras insistiam em achar que eu era Garoto de Programa e isso causou algumas situações um tanto quanto... ... ... ... .. constrangedoras.
Na boa, eu nunca fui o tipo bombadinho ou saradão, na verdade eu era bem magro, ouso até dizer que tinha até um corpo definidinho devido ao fator de sempre jogar bola na rua com a molecada, jogar volei, brincar de pega-pega, esconde-esconde e etc.
Vou contar aqui duas situações que aconteceram comigo e eu achei engraçadas.

SITUAÇÃO 1

Estava eu numa tarde tranquila e ensolarada de domingo, caminhando pela Vieira de Carvalho em direção a matine que eu sempre frequentava quando fui abordado por um homem que começou a caminhar do meu lado. Ele me chamou e quando olhei para o lado me deparei com um cara de mais ou menos cinquenta e poucos anos (nada contra), barrigudo (nada contra também) e feio bagarai, sério ele era muito zuado. O seguinte dialogo aconteceu enquanto eu era "perseguido" pelo estranho:
- Oi.
- Oi - Respondi com o meu mau humor comum ao ser abordado por pessoas estranhas.
- Qual seu nome?
- João - Inventei o nome na hora por instinto.
- Onde você mora?
- Na zona oeste.  Tive que falar a verdade, pois não consegui pesar em nenhum outro lugar que eu conhecia com mais detalhes.
- Você está indo para o Baile? - Baile? Sério? Na boa quem em pleno ano de 2004 ou 2005 ainda utilizava a palavra Baile para denominar uma balada mesmo que fosse matine?
- Estou. - Eu acho que fiz uma careta tentando não rir e ficar sério depois do "Baile", sou péssimo em disfarçar minhas emoções e geralmente elas ficam estampadas na minha cara.
- Você não quer ir para um hotel comigo?
- Não. - Para muitas pessoas poderia ter ficado claro as intenções do moço para com a minha pessoa, mas eu retardado como sempre não saquei de primeira.
- Vamos comigo, eu te levo a loucura e você ainda descola uma graninha.
Não, na boa.. Aquilo foi ridículo, muito podre, como um velho babão como ele aparentava ser pretendia levar um adolescente em plena explosão de hormônios a loucura? Não que os caras mais velhos não consigam fazer isso, mas alguém que tem tal "poder" jamais usaria uma abordagem como aquela, assim creio eu. Foi ai que com nojo e repulsa totalmente estampada no meu tom de voz eu respondi um grande e sonoro:
- NÃO!
- Então tá. Vai lá curtir seu baile.
Eu continuei andando com um sorrisinho idiota surpreso com aquela situação.

SITUAÇÃO 2

A segunda situação ocorreu da seguinte forma:
Novamente estava eu numa tarde ensolarada de domingo, mas não caminhando para a matine, naquele dia eu estava esperando o "Coroa" na esquina da balada (Tah, dessa vez fui eu que vacilei...rsrs). Estava eu la parado, na esquina, com a minha tipica cara de bravo (pelo menos dizem que naquela época eu tinha cara de bravo e mau) e olhando para a fila de vez enquanto, vi um carinha, bonitinho, loiro, meio baixo mas ainda assim pegavel, antes que começem a me crucificar eu disse pegavel e não que eu queria pegar. Mas, novamente, idiota como sou percebi que ele estava olhando para mim e para confirmar (e massagear o ego) eu dava umas olhadas de vez em quando para confirmar que eu não estava errado (e para massagear mais o ego).
Foi ai que o cara saiu da fila e veio até mim
- Oi.
- Oi.
- Você quer beber alguma coisa? Eu pago.
- Não obrigado.
O cara voltou para a fila, não demorou muito e ele veio até mim de novo.
- Você quer "fumar alguma coisa". (Só depois de um tempo eu percebi que o fumar não se referia a cigarro, principalmente por causa do tom de voz dele)
- Não obrigado. - Como sempre fui seco e mal humorado.
- EU PAGO!
Ele enfatizou aquelas palavras de tal maneira que não tinha como não entender e eu simplesmente respondi.
- Não obrigado.
E ele partiu.

Dentre essas situações algumas outras aconteceram, mas como não lembro exatamente não vou conta-las agora, mas com certeza vou postar aqui se me lembrar.
Mas eu não entendo por que os caras sempre achavam que eu era um GP, eu não utilizava a vestimenta padrão, muito pelo contrario, eu detestava calça jeans e minhas camisas eram sempre maiores que eu, sem contar os tênis de skatista gigantes e com cardaços enormes. Com o tempo isso parou de acontecer, mas tinha uma outra situação que me incomodavam, as pessoas pareciam me perseguir e ficavam me observando por dias até chegarem em mim.. Foi a partir da que comecei a ficar um pouco mais preocupado.

sábado, 3 de março de 2012

Desabafo...

Aqui estou eu utilizando dessa ferramenta chamada internet para desabafar e talvez assim aliviar um pouco o meu stress e tensão.
Sou um amante do Rock'n Roll e durante a minha adolescência e ele se tornou parte da minha vida, as letras das musicas que gosto geralmente transmitem aquilo que senti e que até hoje sinto e vivo. dentre todas as bandas que ouvi uma delas se destaca.... Korn. As letras deles sempre fizeram me indentificar em algum momento da minha vida e até hoje essas mesmas letras transmitem a mensagem daquilo que estou sentindo ou vivendo.
Por isso deixo aqui esse vídeo, que demonstra exatamente como estou me sentindo. Amargurado e chateado por tentar tirar algumas impressões que certa pessoa tem de mim, que eu não faço isso ou aquilo, que sou desleixado e etc.


Já fazem algumas semanas que estou me esforçando para fazer o tipo que mantem um clima agradável em casa, que deixa as coisas limpas, que recebe sempre com um beijo, menos mal humorado e etc. Mas infelizmente a pessoa parece não reconhecer esse esforço e simplesmente abusa dele, fazendo parecer tem a intenção de me transformar em um "escravo" ou "na tipica dona de casa".
Mas infelizmente meu instinto Ariano não me deixa essa situação se direcionar para esse ponto e por isso sempre bombardeio a pessoa com olhares furiosos e com respostas "grossas" por que eu sou assim e ponto.
Eu não levo desaforo para casa, mas engulo vários sapos para fazer a "relação" continuar saudável. Mas é difícil se doar e não ver nenhum esforço do outro para tornar as circunstancias diferentes.
Espero que as coisas não cheguem ao ponto em que eu exploda de raiva e fale tudo o que penso e confesso que está dificil segurar esse sentimento.
Depois desse desabafo vou tomar minha cerveja e o Red Label  para treinar um pouco mais meu auto-controle!