segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

ESTOU DE RESSACA...

Galera, me desculpem, mas estou numa ressaca brava e não vou conseguir escrever hoje.....
Espero estar bem amanhã para voltar a escrever.
Abraços a todos!!!

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!!!!!

BOM DIA GALERA, ESTOU PASSANDO POR AQUI APENAS PARA DESEJAR-LHES UM FELIZ NATAL!!!

Provavelmente volto apenas na Segunda-Feira e darei continidade as postagens normais do Blog!
Bom dinal de semana a todos!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Presente (2)....

Infelizmente eu não tive tempo de coloar mais presentes de Natal para vocês.
Mas o que vale é a intenção...rsrsrs
FELIZ NATAL A TODOS E QUE O ESSE NOVO ANO SEJA CHEIO DE MUITO AMOR, BADALAÇÃO, BEBIDAS E SEXO RSRSRSRS


Espero sinceramente que todos consigam realizar seus sonhos nesse novo ano que nasce!!!!















quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Divagações, Desabafo e Reflexão

Interrompemos nossa programação para que o dono deste Blog fale um pouco mais sobre si mesmo.

Boa noite amigos da Rede Globo. Venho aqui falar um pouco mais sobre mim, não sei por que, mas senti essa necessidade de me apresentar mais uma vez e mostrar um pouco mais sobre mim mesmo.

Bom como disse na minha primeira postagem tenho 23 anos. Muitas pessoas dizem que tenho uma "idade mental" mais a frente e as vezes concordo com isso, mas ao mesmo tempo me comporto como um adolescente rebelde.
Eu ensaiei essa postagem varias vezes, mas só hoje me senti mais inspirado para faze-la. Na verdade acho que é mais uma conversa comigo mesmo, mas senti a vontade de compartilhar com vocês.
Eu sou uma pessoa que conversa muito comigo mesmo, me questiono e brigo com o meu eu interno.
Dentro de mim reside o garoto adolescente rebelde de muitos anos atrás, ele constantemente grita para que eu tome determinadas atitudes, mas o meu eu adulto controla a situação e faz com que ele se contenha.


"Viva cada dia como se fosse o ultimo"

Durante muito tempo eu levei essa frase muito a serio e vivi cada dia como se realmente fosse o ultimo. Bebi, beijei, fumei, fiz muito sexo e até mesmo experimentei dois tipos de Drogas.
Já fui o revoltadinho que usava calças rasgadas adornadas por varias correntes, roupas pretas, All Star de cano alto costurado com os dizeres "Foda-se", "Porra", "Merda" e um dedo do meio numa placa amarela.
Ja fui a eventos de família vestido assim, sem contar o meu piercing no lábio.
Mas depois de um certo tempo a responsabilidade da vida adulta recaiu sobre mim, comecei a trabalhar, deixei de lado esse lado rebelde, comecei uma faculdade, me casei e me tornei de certa forma o modelo aceito pela sociedade.
Mas a rebeldia insiste em tomar conta de mim, mesmo que em pequenas atitudes, fiz minha tão sonhada tattoo, deixei de ser tão bonzinho e comecei a falar o que penso na lata.
Acho que já esta na hora de deixar esse lado mais rebelde falar mais alto e se expressar nas minhas atitudes e em meu corpo, mesmo que de maneira um pouco mais contida.






Amor e Depressão (Parte 3)

Houve um certo dia, na semana seguinte a proposta de namoro feita pelo R, em que eu fiquei muito inquieto e preocupado. Eu estava sem créditos no celular e não tinha como ligar para ele. Como naquela época eu não trabalhava tive que fazer um apanhado das minhas "economias" para colocar crédito no celular e ligar para ele.
Liguei, liguei, liguei e nada.
Comecei a ficar ainda mais preocupado.

Só consegui falar com ele no outro dia, pedi explicações para o desaparecimento e descobri que o R foi atropelado na Avenida Paulista quando voltava do seu horário de almoço.
Na mesma hora comecei a enche-lo de perguntas como: "Você está bem?", "Machucou muito?", "Como aconteceu?", "Você já saiu do hospital?".
Ele me respondeu com calma e disse que estava bem, foram apenas alguns arranhões, mas já estava em casa de repouso e um pouco dolorido.
Devido ao acidente ele não pode ir na boate no final de semana e nosso encontro fora dela teria de ser adiado por alguns dias.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Amor e Depressão (Parte 2)

Infelizmente o encontro com o R durante a semana não rolou, mas continuamos nos falando todos os dias.
Nós sempre tínhamos muito assunto e nos divertíamos ao telefone. Foi durante uma dessas conversas que combinamos de nos encontrar novamente na boate de sempre. Meus amigos mais uma vez toparam ir comigo.
Como já disse e enfatizei anteriormente devido a minha inocência fui me apegando e me apaixonando mais fortemente a cada dia e a cada ligação.


Nos encontramos novamente na mesma balada, não fomos ao Dark Room naquela noite e apenas curtimos nossas poucas horas juntos.
Foi então que de subto ele parou, me olhou nos olhos e perguntou:
- Você quer namorar comigo?
Eu tenho certeza que naquele momento meus olhos brilharam e um sorriso largo se formou no meu rosto. Eu respondi com um sim sonoro que foi abafado pela musica alta e a partir daquele momento eu me transformei no garoto apaixonado e disposto a fazer de tudo pelo namorado.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amor e Depressão (Parte 1)


Olá pessoas.
Eu pensei muto antes de postar essa história aqui no Blog. Essa parte da minha vida que vou contar a vocês não foi muito legal para mim, apesar dos bons momentos vividos o que veio a seguir não foi muito legal. Acho que muitos já perceberam que eu sempre brinco, faço piadas e tudo mais, só que esse momento da minha adolescência foi bastante tenso. Hoje em dia analisando a situação percebo o quão infantil eu fui. Foi um momento rápido, besta e muito influenciado pelas minhas expectativas inocentes.
Essas postagens que se seguiram serão um verdadeiro desabafo de um assunto que eu não costumo comentar muito e nem entrar em detalhes, foi bobo e idiota, mas para mim na época foi algo muito intenso.

Como comentei na minha Primeira Balada GLS eu conheci o R, um bancário muito simpatico, que beijava bem e que era muito cativante, além de se encaixar perfeitamente no meu esteriotipo de "homem perfeito" fisicamente falando.
No dia após nosso primeiro encontro na balada ele me ligou, conversamos bastante, trocamos idéias e eu fiquei encantado. Acho que a maioria dos fatos decorreu devido a religião que eu exercia na época (Wicca, falo sobre isso depois). Passamos a semana nos falando e trocando mensagens e combinamos de nos encontrar na mesma balada na semana a seguir.
Eu fiz questão de contar os fatos aos meus amigos e eles logo concordaram em ir comigo.
Chegou o grande dia e eu fui para a parte de cima da boate, de lá eu poderia ter uma boa visão da entrada e enxergaria perfeitamente o momento em que o R chegasse, eu fiquei ali com meus amigos. Esperei, esperei, esperei e esperei.

Até que finalmente ele chegou acompanhado de alguém que eu não conhecia, não dei a minima e desci correndo para encontra-lo, ele me recebeu com um beijo caloroso e me apresentou sua companhia que era seu amigo de infância. Naquele dia nós demos continuidade aos beijos calorosos e recebi um convite para ir ao "Dark Room". Eu aceitei o convite no mesmo momento e eu realmente não tinha nenhum pensamento maldoso sobre o que poderia acontecer, fomos para um corredor quase escuro e que não tinha ninguém (só depois de um bom tempo descobri o que realmente era um Dark Room), ficamos ali dando uns amassos mais fortes, com a mão naquilo e aquilo na mão. Eu (atirado como sempre) tirei as coisas dele pra fora e comecei o movimento de vai-e-vem com as mãos, no meio de todo aquele vuco-vuco um ser idoso apareceu e ficou olhando, o R fez questão de expensa-lo e continuamos naquela brincadeira.
Eu o masturbei até que chegasse ao ponto de ejacular. No fim ele me perguntou se eu não queria gozar também e eu simplesmente respondi que estava satisfeito por faze-lo chegar ao seu ápice.

Após isso voltamos a pista de dança onde continuamos com os beijos, abraços e conversas. A noite terminou, nos despedimos e combinamos de nos encontrar durante a semana para conversar mais.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Presente...



Olá pessoas...

Eu sei que é muito cedo para começar a distribuição de presentes de natal, mas como eu não sei se estarei aqui para presentear vocês vou me adiantar. Prometo que se tiver tempo para dar continuidade a esse Post Especial vou faze-lo durante a semana.

Abraços a todos.








domingo, 18 de dezembro de 2011

A primeira balada GLS (Final e Divagações)

Olá pessoal, estou passando por aqui hoje para contar a ultima parte da minha experiência em uma balada GLS (Que é curta) e para falar sobre um assunto que as vezes incomoda as pessoas: BELEZA.

A primeira balada GLS (Parte Final)



Eu sai da boate muito feliz e até um pouco estasiado, pela primeira vez eu tinha frequentado um lugar onde não precisava esconder quem eu era e onde poderia beijar e abraçar uma pessoa do mesmo sexo que eu sem correr o risco de ser agredido.
Meus amigos também estavam muito alegres, pois encontraram uma balada com um ótimo som, um DJ que interagia com o público e um show de Drag sensacional que fez todos rirem litros. Até mesmo meu amigo hétero que estava solteiro saiu de lá feliz por que não haviam apenas Gays e Lésbicas, ali existia um público realmente muito misto. Saímos com a promessa que voltaríamos assim que possível.
Dentre todos esses comentários houve um momento de senso comum onde todos concordaram que o R era muito bonito e simpático. Ele havia trocado algumas idéias com os meus amigos e acabou se entrosando com o grupo. Eu fiquei encantado com toda aquela situação, mas hoje analisando os fatos eu percebi que fui muito ingenuo, imaturo e infantil, eu sou muito centrado, mas naquela época eu fui muito precipitado com relação aos meus sentimentos. Isso vocês poderão entender nas próximas postagens onde vou contar sobre meu relacionamento com o R, sobre como a nossa relação começou, decorreu e terminou de maneira rápida, não por atitudes dele, nem minhas, mas por circunstâncias da vida e por nós levarmos as coisas muito rápido.
Enfim, é isso, acho que todos esperavam um final bombástico, mas como eu havia dito seria uma postagem curta apenas para contar o breve final da noite. Mas para compensá-los ou não..rsrs vou fazer uma divagação, na verdade apenas um desabafo dessa minha mente confusa e as vezes meio atormentada...rs

Divagações sobre Beleza
"Beleza é igual C* cada um tem o seu"

Como eu disse acima os meus amigos ficaram me dizendo que o R era muito bonito.
Eu sinceramente sou uma pessoa que tem um padrão de beleza muitas vezes distorcido daquele que é adotado pela sociedade comum. Eu não curto caras bombados, de barriga rasgada e cheios de músculos. Diferente da maioria das pessoas no meio Gay eu não sou o tipo de pessoa que admira a beleza de um cara no estilo Go Go Boy (digo com relação ao corpo). Eu sempre gostei de pessoas "comuns". Sabe aquele cara que você vê no seu dia-a-dia que muitas vezes te passa desapercebido? Pois é, geralmente é esse tipo que eu acho bonito, não ligo para "barriguinha de Chopp" e muitas vezes me vejo admirando pessoas que muitas vezes são denominadas como "feias".

Vejo por ai muita gente se martirizando, achando que é feia, fazendo dietas e sacrifícios para tentar chegar perto do padrão exigido pela massa, mas muitas vezes as pessoas esquecem que nesse mundo de trilhões de habitantes existem pessoas com os mais diversos tipos de gostos. Muitas vezes nós pensamos que as pessoas não nos olham ou que passamos desapercebidos, mas basta parar de focar nos seus defeitos e prestar mais atenção no MUNDO. Procure andar por uma rua movimentada e repare nos olhos das pessoas, com certeza algum olhar vai ser lançado pra você e aquele olhar nem sempre vai ser do tipo "nossa como ele é feio".


Eu não quero me vangloriar e nem inflar meu ego (detesto isso), mas varias vezes já recebi cantadas e olhares indiscretos na rua, no trabalho, no ônibus e afins... Muitas pessoas já me elogiaram dizendo que eu sou bonito, mas na verdade eu me acho simplesmente normal, eu já tive o complexo de Patinho Feio, mas essa foi uma fase que deixei de lado e simplesmente aceitei o fato de que independente das pessoas me acharem bonito ou não sempre vai existir aquele que vai gostar de mim pelo que eu sou, essas palavras podem parecer saídas de um livro de Auto-Ajuda, mas é apenas uma conclusão que eu mesmo cheguei não gosto de livros de Auto-Ajuda.

Durante minha vida antes do casamento namorei com algumas pessoas e garanto que todas elas tinham alguma coisa que me chamavam a atenção, o olhar, a conversa, o sorriso, o jeito de andar e etc. A beleza física nunca foi determinante para mim. Nunca fui o tipo que escolhe muito e devido a isso conheci pessoas maravilhosas que mesmo passando brevemente na minha vida me marcaram de maneira tão forte que cada pedacinho e ensinamento delas será carregado por minha durante toda minha vida.
Portanto não se importem tanto com a aparência e sim com o que vocês podem oferecer para as pessoas naquela momento da sua vida.


Só para finalizar essa postagem quero deixar aqui o meu FODA-SE a esses padrões que são impostos a nós todos os dias e que faz com que as pessoas se martirizem, se sintam mal e que levam até mesmo a depressão. Esse biotipo exposto pela mídia serve apenas para alienar a massa, sendo que o mais importante independente da aparência física é na verdade a PESSOA e o que ela pode nos oferecer de experiências positivas independente de ser musculoso, gordo, magro, peludo, barrigudo...


sábado, 17 de dezembro de 2011

A primeira balada GLS (Parte 2)

Passamos em meio aquele "mundareo" de gente e ela me mostrou um garoto novo, devia ter no máximo 18 anos, ele era bonito, mas não fazia o meu tipo, enfim, de qualquer forma apenas nos apresentamos e nos beijamos, um beijo meio "xoxo", sem graça que não durou muito tempo, assim que terminamos eu simplesmente me depedi e subi para o local onde estavam meus amigos. Eles me encheram de perguntas sobre como foi, se o garoto era bonito, se eu tinha gostado e por ai vai.

Depois de trocar figurinhas voltamos a pista e ficamos ali dançando por um bom tempo, eu já estava ficando frustrado por que depois do beijo "xoxo" ninguém mais me abordou, naquela época eu ainda não era bom em analisar o olhar das pessoas então não prestei muita atenção em quem estava ao meu redor. Começou o show de Drag que foi super divertido e me fez rir bastante, foi então que eu resolvi virar meu boné para trás (esqueci de mencionar que eu estava de boné...rs) e instintivamente me deparei com um homem me olhando, era exatamente o meu tipo, branquinho, cabelo preto e bem arrumado, ele estava de camisa social vermelha e fixou seu olhar no meu. Eu tonto desviei o olhar e durante o show dei mais algumas espiadas e ele retribuía o meu olhar, naquela época eu era extrovertido, mas apenas no meu circulo de amigos (já melhorei bastante isso, mais ainda preciso exercitar mais esse meu lado) e não tinha a minima idéia ou noção de como chegar no cara.

Comentei com o casal de amigos meus que estava mais próximo e pedi para que eles me confirmassem se o cara estava realmente me olhando ou se eu estava enganado. Eles olharam sem discrição alguma e confirmaram minhas suspeitas, ele estava de fato olhando para mim. Como eu não tomava nenhuma atitude minha amiga I o fez por mim e foi até o dito cujo, pouquíssimo tempo depois ela voltou com um sorriso no rosto e o show de Drag acabou. As noticias eram boas, ele queria me conhecer.
- Não sei se vou I, eu não sei o que falar.
- Deixa de ser besta, respira fundo três vezes e vai.
- 1, 2... .... ... ... não vai rolar, esquece.
Foi então que meu amigo A me deu um empurrão que fez eu quase cair em cima do cara. Eu parei desajeitado na frete dele e fiquei ali trocando olhares. Ele estendeu a mão e me cumprimentou.
- Oi, meu nome é R.
- Eu me chamo N.
Obs: Eu tive que repetir meu nome três vezes para ele entender, gente meu nome não é feio só é complicado... Serio... rs

Enfim, ficamos conversando, trocamos umas idéias muito legais ao pé do ouvido por que a música estava muito alta, nesse papo descobri que ele tinha 25 anos (eu acho..rs), que era bancario, a região que morava entre outras coisas.
Foi ai que do nada ele literalmente me agarrou e me lascou um baita de um beijo, daqueles que tira o folego e ficamos nos beijando por longos minutos, as bocas encaixaram perfeitamente e ambos conseguíamos ir no ritmo um dou outro.
Assim passamos o restante da balada entre beijos, abraços, conversas e momentos um pouco mais calientes.
Infelizmente chegou a hora de ir embora, trocamos telefone e demos um beijo de despedida com a promessa de nos falarmos no próximo dia.

Por hoje é só galera, no próximo post termino de contar como foi minha primeira experiência numa balada GLS, vai ser curto por que na verdade se trata mais do que aconteceu após sairmos da boate.
Abraços e um bom final de semana a todos.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A primeira balada GLS (Parte 1)



Meus amigos sempre me ajudaram muito com o fato de eu ser gay. Não sei por que, mas sempre cativei as pessoas ao meu redor, eu sempre fui sincero ao extremo, as vezes mais do que devia chegando ao ponto de machucar as pessoas, mas isso não fez com que se afastassem de mim e sim que se aproximassem ainda mais. Enfim, na época em que decidi sair para a minha primeira balada os meus amigos A, I, U e L me apoiaram e ainda foram comigo.
Naquela época eu e o J já não estávamos juntos. Depois de ficarmos vários dias sem nos ver ele me ligou, disse que as coisas não estavam bem entre a gente e que talvez fosse melhor dar um tempo, eu concordei na maior calma possível e em nenhum momento me senti mal por aquilo. Após esse episódio em meus passeios pela internet descobri que havia um encontro Gay em Shopping aqui em SP, eu (claro) fiquei super interessado e convidei meus amigos para irem comigo, eles toparam, alguns com um pouco de relutancia, mas no final todos decidimos ir, alguns dias antes do evento minha amiga L me disse que conversou com um amigo seu que também era gay e disse da indicação dele para uma balada GLS no centro da cidade, onde havia uma matine aos Domingos e que menores de dezoito anos poderiam entrar sem problemas.
A I foi dormir em casa e no outro dia o restante da galera se encontrou la em casa, nessa época minha mãe não ficava em casa nos finais de semana portanto podíamos ficar a vontade para nos arrumar, jogar conversa fora e depois partir.

Quando chegamos ao centro da cidade percebi que já conhecia aquela rua, sim, aquela era a Viera de Carvalho citada anteriormente nesse Post. Apesar de ser três horas da tarde o movimento já havia começado, não havia o mesmo encantamento que a noite, mas mesmo assim eu me sentia de certa maneira "em casa".
Entramos na fila e depois de algum tempo demos de cara com a simpática Drag Queen que era hostess naquele dia, fomos revistados e eu finalmente coloquei meus pés na minha primeira balada GLS. Havia apenas uma pista e ao redor dela na parte de cima haviam pequenos "corredores" com parapeitos (como se define isso?). De la de cima era possível ter uma visão de toda a balada, quando chegamos estava um pouco vazio, mas com o passar do tempo foi enchendo cada vez mais até que fosse difícil andar na pista de dança, passeamos, dançamos, nos divertimos e eu já estava ficando estressado por não ter "pegado" ninguém, até que eu fui abordado por uma garota dizendo que seu amigo queria ficar comigo, eu topei na hora e a acompanhei para ver quem era...

Desculpa interromper o relato, mas essa postagem está ficando muito grande e eu quero poder contar esse momento importante da minha vida com a maior riqueza de detalhes possível.

Abraços e até a próxima galera!!!!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Contando para a Mãe (Parte 2 - Final)

Chegou um momento em que eu não conseguia esconder mais a verdade da minha mão. Aquele sentimento de estar mentindo me incomodava e me deixava inquieto, foi então que eu tiva a brilhante (estupida) idéia de escrever uma carta contando toda a verdade e foi mais ou menos assim:

“Mãe, desculpa mas eu menti para você sobre o meu namorado. O nome dele é J ele tem 3? anos e eu o conheci numa sala de bate papo.”










Assim que sai de casa dei de cara com a minha mãe e ao ser questionado por ela falei que estava indo encontrar com o J, ele fez uma cara feia, mas nos despedimos e eu fui para o meu encontro.
Mais tarde cheguei em casa ansioso e nervoso, não conseguia imaginar qual seria a reação da minha mãe ao receber a noticia, afinal eu tinha apenas quinze anos e o J era bem mais velho que eu.
Assim que abri a porta a vi sentada no sofá esperando por mim com aquela cara de ódio que não esqueço até hoje, a partir dai começaram as dicussões, indagações e brigas... Ouvi de tudo, desde:

“Eu não criei meu filho pra ficar dando o rabo pra qualquer um”, “Espero que fulano te encontre por lá (o namorado dela na época)”, “tomara que a policia pegue vocês dois”, “Você está fazendo programa?”, “Eu não criei meu filho pra ser viado”.

A discussão foi tamanha que ficamos quase dois meses sem nos falar, eu estava muito bravo por causa das coisas que tinha escutado dela, estava revoltado por não ter a compreensão da minha própria mãe que deveria me apoiar e ela provavelmente estava decepcionada com o fato de ter passado tantos anos se dedicando a criar um filho e não recebendo aquilo que esperava, enfim, com o decorrer do tempo eu e o J terminamos, eu e minha mãe voltamos a conversar e eu fui para a minha primeira balada GLS.
Espero estar com pique amanhã e ai conto essa história para vocês.

Obs: Estou torcendo para que estejam gostando do Blog, se estiver bom divulguem, se não estiver quiserem dar dicar podem escrever nos comentários que vou fazer o possível para melhorar.

Abraçõs a todos.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Contando para a Mãe (Parte 1)

Um dos momentos mais tensos da minha vida foi quando contei para a minha mãe que era gay. O medo de rejeição me impedia de me abrir com ela, até por que nossa relação não estava muito boa devido ao fato de eu estar na adolescência lutando contra os dogmas e costumes da minha familia muuuito católica.

Nessa época eu era a Ovelha Negra da familia e talvez o unico que ia contra tudo o que eles me diziam que era certo ou errado.
Eu sempre fui criado para ser o garoto certinho e o exemplo para as minhas primas que eram mais novas que eu. Portanto havia pressão para que eu estudasse, conseguisse um emprego, andasse sempre arrumadinho e que frequentasse a igreja todos os domingos do mês.
Mas o que aconteceu foi exatamente o contrário, eu me apaixonei pelo Rock'n Roll, adorava as musicas mais pesadas como, Korn e Slipknot


Agora imagina.... Uma mãe cria o filho para que ele seja um garoto comportado, educado e que se vista bem chega em casa e se depara com ele ouvindo musicas como a do video acima e ainda mais, usando bermudas e calças rasgadas, cheias de correntes penduradas nela, camisa preta de banda e falando que decidiu colocar um piercing?
Sem contar que meus amigos, os que citei nas postagens anteriores, também estavam na mesma Vibe que eu, foi nessa época que eu também comecei a beber e a fumar cigarros. Logo imagino que isso não foi fácil para ela.
Enfim, voltando ao tema principal da postagem tudo aconteceu de forma inesperada e a atitude de contar não veio da minha parte. Na época eu ainda estava com o J e sempre saia a noite com ele, minhas desculpas eram sempre esfarrapadas sou péssimo para mentir, eu vivia recebendo ligações no celular e saia de perto dela pra atender portanto não demorou muito para que ela ligasse os pontos.

Foi então que em um belo dia eu estava sentado no sofá e ela na sua cama passando algumas roupas e assistindo Faustão. Me lembro até hoje de como foi o diálogo:

- Filho, você está tendo um relacionamento Homossexual?
- Eu não mãe. Por que?
- Se você estiver tendo é melhor me contar agora, por que se deixar pra falar depois minha reação pode ser pior.

Foi então que eu contei, o silêncio imperou por um tempo até que ela começou o interrogatório, me perguntou quem era, como eu tinha conhecido e por ai vai.
Foi ai que eu fiz merda e menti. Falei que o cara tinha 18 anos (Eu tinha 15), que me foi apresentado por uma amiga, falei a cidade em que ele morava e que ia me buscar sempre de carro.
Ela se acalmou, mas eu não... A mentira estava dentro de mim e eu não ia conseguir manter a verdade escondida dela por muito tempo, foi então que um dia eu resolvi contar os verdadeiros fatos, mas não foi muito legal... Enfim, fica para a próxima postagem, pois essa já esta muito longa...rsrs

Abraços.