quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Contando aos amigos (Parte 3)


Depois de contar para os meus AMIGOS A e U fomos contar para a minha amiga I e foi bem engraçado.
Vou contar como foi:

Naquela época minha amiga I trabalhava em uma banca de jornal, eu medroso como sempre pedi para que o A intervisse e contasse a ela. Eu disse que para a I que o A precisava contar algo importante para ela, dai sai da banca de jornal e fiquei em um canto esperando pelo baque. Meu coração mais uma vez estava acelerado e aguardando ansiosamente pela reação negativa, foi então que escutei um longo e sonoro:
- O QUEEEEEEE?
Eu fui até eles dentro da banca de jornal e foi quando minha amiga um pouco escandalosa olhou para mim e perguntou:
- É VERDADE?
- É! - Eu respondi meio envergonhado.
- Bem que eu percebi que você era muito gentil e educado, agora eu cheguei a conclusão que nenhum homem hétero pode ser assim.

Sim essa foi a reação dela de verdade, aliás todas as reações que eu citei foram da mesma maneira que estão descritas aqui, mas a parte mais turbulenta foi quando eu contei para a minha mãe... Isso aconteceu enquanto eu ainda estava namorando com o J, mas isso é assunto para outra postagem.

OBS: PRETENDO POSTAR AQUI DIARIAMENTE, MAS SÓ A PARTIR DO DIA 11/12.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Contando aos amigos (Parte 2)

Aqui estou eu novamente para contar minhas experiências...rs
Como não me aguentei vou contar mais essa hoje mesmo...rs

Como havia dito antes eu e meu amigo A estávamos planejando como contar para o meu amigo U (Na verdade eu persuadi o A a me ajudar nessa... rsrsrs).
Pouco tempo depois uma Quermesse aconteceu perto da minha casa e resolvemos que essa seria a oportunidade perfeita. Fomos a Quermesse, conversamos bastante e quando estava perto da hora de ir embora fomos dar uma volta no quarteirão, dei um sinal para o A informando que aquele era o momento. Demos uma volta, duas, três e quando estávamos subindo a rua que levava a minha casa contamos ao U. Ele sendo o mais machista dos meus amigos e o que me conhecia a mais tempo ficou MUITO "assustado" com a noticia.
Neste dia me lembro que ele me disse que eu continuaria sendo o irmãozinho dele, que me aceitava, mas que precisava de um tempo para conseguir entender todas aquelas informações na verdade ele era meio leso mesmo...rsrs..... Fomos para nossas casas, depois de alguns dias o U começou a me fazer algumas perguntas, mesmo estando meio confuso e sem graça... Foi muito cômico e ao mesmo tempo gratificante saber que meus MELHORES AMIGOS me aceitavam e me aceitam até hoje.

Depois disso tive de contar para a I, o que foi bem engraçado, mas também contei para minha mãe, ou melhor, ele me colocou na parede, mas enfim, conto  isso para vocês nas minhas próximas postagens.

Contando aos amigos (Parte 1)


São tantos os fatos que aconteceram na minha vida que tenho uma certa dificuldade em me organizar, mas vou tentar seguir a ordem Cronológica correta dos fatos. Eu estive lendo vários blogs gays e vi no Tem um Sapo no Armário! uma maneira bem interessante de citar pessoas sem expo-las, portanto não vou colocar nomes fictícios e sim alguma inicial de um nome aleatório que vier a minha cabeça...rs

Bom vou falar sobre como contei aos meus amigos que eu era sou Gay, os primeiros a saber foram o A, o U e a I. Contei para eles em dias diferentes e o primeiro a saber foi o A.
Eu aberto como sou já estava cansado de esconder aquilo que eu realmente era e como eu e o A tinhamos o costume de ir constantemente ao cinema ele foi o primeiro para quem decidir contar.
Primeiro eu pensei em contar no ônibus enquanto íamos ao Shopping, mas dai tremi na base por que ele poderia pensar que aquele seria um encontro.
Depois pensei em contar dentro do cinema, mas isso ia estragar todo o filme e poderia parecer novamente que eu queria pegar ele.
Na terceira vez pensei em contar no ônibus de novo, mas no caminho de volta, mas deixei pra lá.
Foi então que ao chegarmos em frente a casa do A pedi pra ele me acompanhar até minha casa (que era próxima na época) por que precisava contar-lhe um segredo.


Na metade do caminho para a minha casa o seguinte diálogo se procedeu:
- A eu preciso te contar um segredo.
- Pode falar.
- Mas você não pode contar pra ninguém.
- Pode falar!
- Não... Deixa pra lá!
- FALA LOGO, VOCÊ É VIADO!!!!
...
...
...
- É isso, eu sou viado!
- OQUE? SÉRIO?


Hoje em dia nós damos muitas risadas dessa situação, mas naquele dia eu fiquei muito tenso, ficou um clima meio estranho no ar, expliquei para ele um pouco da situação e apesar do susto ele me entendeu numa boa, e foi então que começamos a planejar como contar para o nosso amigo U.
Mas isso fica para a próxima postagem por que essa já esta muito longa...rs

Boa tarde a todos!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vieira de Carvalho


Na minha opinião existe uma frase que combina muito bem com essa rua:
"De noite é Maria e de dia é João"

Talvez as pessoas que não moram em São Paulo não saibam que essa rua é ou talvez tenha sido um grande point Homossexual, visitado por um grupo numeroso de Gays, Lésbicas, Travestis, michês e por ai vai.
De noite é Maria devido a grande concentração do público LGBT e S (existem muitos simpatizantes por lá) e de dia é João, pois ao se caminhar por lá durante o dia fica difícil imaginar que aquele é um lugar muuuuito frequentado pelos gays.
Nunca na minha vida eu tinha ouvido falar dessa rua e foi então que um belo dia o cara da minha primeira relação homossexual resolveu me levar para conhecer esse local. Uma das imagens que marcaram minha mente e que não saem da minha cabeça foi uma Drag toda vestida de rosa.


Pela primeira vez na minha vida eu via uma Drag Queen e fiquei chocado e admirado com aquela visão. Sem contar que ali haviam várias pessoas como eu e que me viam sem preconceito, eu fiquei totalmente extasiado com aquela visão, eu nunca havia imaginado que existia um lugar como aquele, cheio de homens bonitos outros nem tanto e gays. A sensação que tive ao visitar aquele lugar pela primeira vez foi indescritível, mas durou pouco tempo. Primeiro por que meu namorado fez com que saíssemos de lá rapidamente e segundo por que depois de alguns anos consegui enxergar mais podridão do que brilho e beleza, mas enfim, com o passar do tempo vocês vão entender do que estou falando.

Abraços a todos e em breve estarei de volta.

sábado, 19 de novembro de 2011

Consequências...

Apenas depois de alguns dias eu fui perceber que minha primeira relação anal trazia consequências. Na primeira vez em que se da o C* você tem que sentir a dor. Sou a favor de você sentir suas pregas sendo retiradas por um membro desconhecido pelo seu corpo. Ter sensação de um Pênis te penetrando é muito bom, não só pela atração sexual por outro cara, mas também pela questão anatômica, pois o PONTO G de todo homem é na próstata e o verdadeira prazer só pode ser alcançado ao se tocar a região entre a bolsa escrotal e o C*, ou seja, penetrando o canal anal tanto com os dedos como por um Pênis.


Por que eu estou dizendo isso? Vou explicar agora.
Lembra daquela minha primeira experiência Homossexual na qual não senti nada? Depois de algum tempo eu descobri que meu namorado da época tinha usado Xilocaina em mim... Se você não sabe o que é acesse esse link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Xiloca%C3%ADna
Para quem teve preguiça de acessar o link ou acessou e não entendeu muito bem o que acontece vou explicar. Ele usou uma pomada, spray ou seja la o que for em mim para relaxar os músculos do meu c*.
Depois daquele dia eu voltei para casa achando que dar o cú era algo simples e fácil, eu tinha usado camisinha, não senti dor, desconforto e nem prazer. Para mim aquilo era simples e fácil, mas te digo uma coisa meu caro amigo, eu preferiria ter sentido dor naquele dia.

Enfim o que se precedeu dias após a relação sexual foi o seguinte:
Eu tinha uma enorme dificuldade para ir ao banheiro, pois sentia dores terríveis ao ter de defecar e sempre que o fazia ao me limpar o sangue sempre estava presente. Foram dias de dor, sangue e desespero... Mas mesmo assim eu não desisti do meu primeiro relacionamento.

OBS: Dar o cú não é tão doloroso e vou explicar isso mais adiante, mas tenha a certeza de que está sentindo algo. Não se esqueça de usar KY e camisinha.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Minha primeira experiência Homossexual (Parte III - FINAL)

Não demorou muito para que chegar na cidade onde o Dito Cujo morava, passeamos um pouco de carro pelo centro e depois paramos num estacionamento creio eu que era da estação de trem e lá. Ficamos ali conversando, nos beijando e nos acariciando até que o vidro do carro ficasse embaçado o suficiente para dar continuidade ao que já era óbvio que ia rolar eu ainda não conhecia essa técnica de deixar o vidro embaçar.


Pulamos para o banco de trás do carro e aia coisa começou a esquentar. Foi um vuco-vuco só, eram beijos, abraços, pegadas, mordidas até que ele começou a demonstrar sinais de que queria tomar posse da minha virgindade. Eu inocente besta deixei ele passar o lubrificante em mim e dar continuidade ao ato. Foi então que eu não senti nada, nem dor nem prazer, não senti absolutamente NADA.
Fiquei ali exercendo meu papel de passivo sem saber se gemia, se me mexia ou se comentava algo até que enfim o Dito Cujo finalizasse a situação.

Os fatos que transcorreram depois disso nesse dia são irrelevantes, mas as consequências pelas quais passei foram meio aterrorizantes pra mim na época, mas isso é assunto para outro dia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Minha primeira experiência Homossexual (Parte II)

Encontro marcado.
Cheguei no local combinado com cerca de 20 minutos de antecedência (Tenho esse bom ou não costume de chegar adiantado em qualquer compromisso), fiquei plantado lá no Shopping. Não sei exatar quanto tempo ELE atrasou, mas para mim pareceu bastante tempo tenho uma péssima noção de tempo. Me lembro que naquele dia estava frio e chovia bastante. Eu fiquei ali parado apenas esperando, não tinha nervosismo, ansiedade nem nada disso, por incrível que pareça eu estava super tranquilo, mas então o Dito Cujo chegou, meu coração acelerou, ele era pouca coisa mais alto que eu e não era o tipo mias bonito de todos, não era feio, mas não era muito de acordo com os padrões de beleza convencionais.

Como já disse anteriormente minhas lembranças são apenas flashes dos fatos ocorridos, acho que minha memória só registra os fatos principais... Enfim, fomos para o carro dele que estava no estacionamento do Shopping, ficamos ali conversando por algum tempo até que ele me perguntou:
- Você já ficou com algum homem?
- Não!
Após minha resposta ele me beijou gosto assim, com atitude...rs. Depois do beijo ele me fez um novo questionamento:
- E ai? O que achou?
- Normal, a única diferença é a barba.
Nó rimos do comentários e como já era de se esperar ele me convidou para ir na cidade onde morava para ficarmos num lugar mais tranquilo onde poderíamos ficar mais a vontade.
O que eu disse? Claro que foi um SIM, mas o que aconteceu fica para a próxima conversa.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Minha primeira experiência Homossexual (Parte I)

Eu sempre fui uma pessoa fissurada por tecnologia e internet. Desde minha infância eu sempre amei artefatos tecnológicos e desde que descobri a internet minha vida nunca foi a mesma. Foi com essa paixão que um dia descobri uma forma de conhecer Bate Papo do UOL e de me relacionar MSN com as pessoas, nessa época eu estava no auge dos meu 15 anos e me vi totalmente encantado com essas descobertas, eu poderia conhecer varias pessoas de diversos lugares, conversar e trocar idéias e claro eu descobri que poderia ter SEXO fácil também. Nessa época eu ja sabia o que queria, aliás a minha descoberta como uma pessoa pertencente ao mundo gay foi um fato engraçado e que esqueci de mencionar aqui.

Bom foi assim. Um belo dia (aos 15 anos) eu cheguei da escola, me sentei no sofá de casa e me perguntei:
- Eu gosto de meninos ou de meninas?
- Eu gosto de meninos!
- Então tah, sou gay!

Aposto que muitos estão de queixo caído agora, mas o fato de me aceitar como GAY foi fácil a minha maior dificuldade viria a ser expor isso para as outras pessoas, mas enfim esse não é o tópico da conversa nesse momento.

Enfim como eu sempre fui uma pessoa precoce aos quinze anos eu ja estava com minha sexualidade mais ou menos bem resolvida e em uma dessas conversas no Bate Papo do UOL eu conheci uma cara jura? que se interessou em mim, inclusive nessa época ainda tinha o Amigos UOL ou algo do gênero não me lembro exatamente como comecei a me comunicar com o Jr¹ o que ainda está fresco na minha memória é que um dia ele me ligou quando eu estava no horário do intervalo na escola, conversamos um pouco e combinamos de nos encontrar, naquela época a troca de fotos ainda era algo difícil então o encontro foi meio as escuras e confiamos apenas na descrição que um havia passado ao outro (Obs: Ele devia ter cerca de 32 anos na época e eu 15...rsrs).

O encontro foi marcado em Shopping perto de onde eu morava e seria a noite, mas isso é uma história para a próxima postagem...



¹Nome fictício

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O professor e o Amigo

Aqui estou eu novamente para contar mais um dos fatos da minha vida...rsrsrs

Na minha vida houveram fatos marcantes que já mostravam que eu estava voltado para a vida homossexual. Um deles foi uma paixão platônica que tive por um professor do ensino fundamental, para vocês terem uma idéia, mesmo eu tendo relações mais quentes e não sexuais com garotas eu ainda era inocente, nos meus 14 anos de vida me apaixonei "secretamente" pelo meu professor de Geografia da escola em que estudava. Uma das fantasias que eu tinha naquela época era onde eu e ele estávamos deitados numa cama conversando sobre algo que não me lembro o que era. Além disso na época eu ainda achava que tinha o dom para ser desenhista e fazia pequenas historias mostrando o nosso amor secreto.

Quase mesma época ainda tive mais uma paixão secreta por um amiguinho da minha rua, ele era o tipo que eu mais gostava, loiro e de olhos claros. Ele sempre mostrou ter um lado Gay, mas nossas conversas sempre ficavam nos jogos de vídeo game o que era normal naquela época. Eu costumava ir na casa dele para jogar e ficávamos bastante tempo conversando e infelizmente nunca rolou algo.

Me lembro também de outro fato da minha inocência nessa fase antes da minha descoberta. Eu estava na casa de um amigo e ele foi tomar banho, depois ele foi para o quarto se trocar e eu fiquei na janela, ele ao perceber minha presença ficou brincando pelado em cima da cama enquanto eu ria, tudo na maior inocência eu realmente não tinha nenhuma maldade na cabeça naquela época. A mãe dele de alguma forma viu aquela cena e logo contou para a minha mãe.
Me lembro até hoje que morava com minha mãe, minha tia e mais duas primas, minha mãe me chamou num canto afastado da casa, me contou sobre o ocorrido e eu fiquei ali estarrecido sem saber o que dizer. Até hoje as palvaras que sairam da boca dela me marcaram e é uma das pocas coisas que me lembro desse dia. Ela me disse:
- EU NÃO CRIEI MEU FILHO PARA SER VIADO!
Aquelas palavras de alguma forma adentraram meu subconsciente e fizeram com que eu nunca mais comentasse com ela sobre aquilo que estava florescendo dentro de mim.

Bom... É isso... Na minha próxima aparição por aqui vou contar sobre minha primeira experiencia Homossexual.